Professor Doutor Félix Gerardo de Vasconcelos Motta
Biomedico - Doutor em Microbiologia e Biologia Molecular
Biomedico - Doutor em Microbiologia e Biologia Molecular
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As atividades de ensino,
pesquisa e extensão praticadas nos laboratórios de ensino de microbiologia e
parasitologia das instituição de ensino superior e técnico brasileiro abrangem
diversos ambiente pedagógico com exposição de risco determinado pelo potencial
perigo de acidentes e exposição a agentes patógenos, virulento, transmissão por
aerossóis, das diferentes áreas do conhecimento e manipulação de agentes
patógenos, químicos, físicos, organismo geneticamente modificados, Prions
portanto no seu desenvolvimento existe a presença de riscos aos profissionais,
professores e estudantes envolvidos.
Esse fato demanda a necessidade de normas de
segurança direcionada à análise dos ricos de acordo com o nível dos agentes
envolvido e desenvolvimento de estratégias para minimizá-los, sendo esta a
principal função da biossegurança. A determinação dos níveis de contenção de
acordo com o risco, baixo, médio e elevado deve ser priorizada nos laboratórios
das universidades e ambientes pedagógicos no laboratório, pois, com o
surgimento de novas tecnologias, manuseio de organismos geneticamente
modificados. os procedimentos operacionais para a manipulação de agentes
biológicos patogênicos deverão ser adequados para garantir a segurança dos
profissionais, docentes, acadêmicos e do meio ambiente.
Devido ao fator humano
estar implicado às causas de acidentes em laboratórios, o maior esforço deve
estar direcionado aos aspectos de educação em biossegurança, que devem estar
presentes no cotidiano das instituições de ensino. Salienta-se que alguns
indivíduos tendem somente a levar em consideração a execução das atividades pedagógicas
e de pesquisa dessa forma menosprezando os riscos, sendo que esta postura não
pode ser admitida em qualquer ambiente laboratorial mesmo que seja um ambiente
pedagógico todo amostra biológica deve ser considerada potencialmente
infecciosa ou perigosa e as boas práticas de laboratórios efetivadas,
respeitadas e praticadas e os equipamentos de proteção individual e coletivo
dever ser uma exigência normatizada
pelas instituições de ensino. Para que um programa de educação em biossegurança
seja efetivo, é necessário que todos os usuários dos laboratórios,
profissionais técnicos, acadêmicos e professores, estejam devidamente
informados acerca dos princípios de biossegurança, bem como aptos a colocá-los
em prática de maneira correta, a fim de manter o ambiente seguro.
Os rico que os
profissionais, professores e estudantes estão em possibilidade de exposição e
decorrente das atividades desenvolvida e o manuseio de agentes biológicos
patógenos de acordo sua transmissão,virulência, medidas de profilaxia vacinação
e tratamento eficaz. Os risco foram classificados em níveis de um a quatro
conforme indicamos abaixo
Nível:
1 Risco individual e para a comunidade ausente ou muito baixo (trata-se de
microorganismos que potencialmente não provocam doenças no homen e em animais)
· Nível: 2 Risco individual moderado, baixo risco para a comunidade.(germes patogênicos capaz de desenvolver doenças grave no homen e na comunidade. A exposição pode provocar infecção grave de indivíduo a outro e contaminar o meio ambiente. Existem tratamento e medidas profilática eficaz.)
· Nível: 3 Risco individual alto e para comunidade baixo. (germes patogênicos que provocam doenças graves no homen e animais geralmente se propagam de um individuo infectado para outro. Existem medida de prevenção e tratamento não eficaz.)
· Nível: 4 Risco individual e para a comunidade elevado. (Estes germes patogênicos provocam em geral doença grave no ser humano ou nos animais, sendo facilmente transmitido de um indivíduo à outro, de forma direta ou indireta. Geralmente não existem medidas eficazes de tratamento ou de prevenção.)
As
barreiras de contenção dos riscos se classificam de acordo com os ricos envolvidos em primaria
que se refere aos equipamentos de proteção individual: luvas, mascaras, batas e
aventais, óculos e protetores auriculares, toucas e calçados e a conduta do
usuário e medidas de higiene e as boas praticas de laboratórios de
microbiologia e parasitologia. As barreiras de contenção secundária se reporta
a estrutura física: paredes, teto, porta. Os profissionais e estudantes em
ambiente pedagógico universitário circulam conforme sua destinação acadêmicas
em diversos ambientes de ricos que são agrupados conforme
os agentes e posivel exposição em grupos de risco em biosseguraça:
BÁSICO:
1 ambulatório, laboratório de ensino Microorganismo – Bacillus subtilis;
lactobacillus spp, Escherichia coli K12, virus do s Murino. EPIs. Batas .BPM.
BÁSICO: 2 unidades de terapia intensiva, bloco
cirúrgico, laboratório de patologia e analíses clinicas enfermarias de nivel de
biossegurança II, banco de sangue, laboratório de imagens. – microorganismo –
Bacillus cereus, salmonella typhi, virus poliomyelitis, cândida spp, S.
mansoni, virus hepatite B, Neisseria minigitidis, Toxoplasma gondi EPIs. Jaleco
de manga compridas, luvas, mascaras, óculos de proteção, touca, pro-pés BTM.
BPLC. EPCs.
CONTENÇÃO: 3 Diagnóstico especial (Trypanosoma
ssp. – Leishmania ssp. – Mycobacterium tuberculosis. – Brucella ssp. – HIV. –
HBV. –Histoplasmacapsulatum.) EPIs. EPCs. Contenção para todas as atividades.
Fluxo de ar direcionado. BTM. BPLC ·
CONTENÇÃO
MÁXIMA: 4 unidade de germes patogênicos perigosos. Herpesvirus simiae. Ebola
(arbovírus). Lassa (arbovírus) matérial de pesquisa de DNA de alto risco. EPIs.
Roupas de pressão positiva. Autoclave de duas portas.BPM. EPCs. Entrada
hermeticamente fechada. Tratamento especifico do lixo
A maior parte dos
acidentes de laboratório e das infecções laboratoriais decorrem de erros humanos, da falta de
técnica ou do uso inadequado do equipamento. As
boa praticas de laboratório e as rotinas padronizadas tem como principio
reduzir ou evitar os acidentes.
Verificar os possíveis risco
de exposição por agentes infecciosos presentes no laboratórios que tenha fins
pedagógicos em microbiologia e parasitologia nas universidades brasileiras e
analisar as barreira de contenção prevista nas normas e legislações nacional e
internacional.
O fator de maior
incidência de ocorrer erro é o humano, em virtude de tarefas repetitidas e
muitas vezes monótonas e demoradas este fato implica da necessidade de um
programa continuo em biossegurança e em boas práticas em laboratório de
microbiologia e parasitologia e vigilância médica e epidemiologia e uma
comissão de controle de infecção laboratorial.